Hoje é 2 de julho de 2024 12:32
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Secretário de Saúde de Goiânia afirma que o SAMU não será privatizado

Wilson Pollara informou em coletiva de imprensa que o serviço continuará sob a gestão do município, mas a parceria com essas empresas deve agilizar o atendimento para a população
Wilson Pollara informou em coletiva de imprensa que o SAMU continuará sob a gestão do município. Foto: Secom Goiânia

O secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, anunciou em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (11/06) que a prefeitura não vai privatizar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele explicou que o edital de contrato emergencial, em análise pela Procuradoria Geral do Município (PGM), deve contratar uma empresa para cuidar de parte do atendimento, tornando-o mais eficiente.

“Vamos manter todo o quadro de funcionários, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da gestão do Samu que continuará com o município”, afirmou Pollara.

Segundo o secretário, o plano é locar 17 ambulâncias, das quais três serão Unidades de Suporte Avançado (USA) e 14 Unidades de Suporte Básico (USB). A empresa contratada fornecerá as ambulâncias e será responsável pela manutenção dos veículos, além da substituição imediata caso algum apresente problemas.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica que a contratação da empresa de tecnologia deve agilizar o atendimento, desde a ligação do paciente até o encaminhamento para o hospital. “As ligações serão atendidas em três toques e a tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, explicou Pollara.

Pollara destacou a importância da integração das equipes e das informações sobre a disponibilidade de vagas para pacientes, o que poderá acelerar o atendimento e, em muitos casos, ser crucial para salvar vidas. Ele comentou também que a telemedicina será implementada no Samu. Em casos em que o transporte do paciente não for necessário, o médico poderá realizar uma consulta virtual, aumentando a eficiência do atendimento.

“A tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, afirmou o secretário.

Para os casos mais complexos, Pollara mencionou que pacientes com suspeita de infarto, por exemplo, passarão por um eletrocardiograma na própria ambulância, cujos resultados serão enviados imediatamente a um especialista para orientação sobre os procedimentos a serem seguidos.

O custo mensal atual do Samu é de aproximadamente R$ 7 milhões, dos quais R$ 700 mil são recebidos do Governo Federal e R$ 350 mil do Governo Estadual. O restante, mais de R$ 6 milhões, é custeado com recursos do Tesouro Municipal. Com as mudanças planejadas, o gestor pretende economizar até 40%.

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