O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), afirmou nesta terça-feira (11/7) que é cedo para discutir candidaturas a prefeito da capital e que os partidos da base aliada estadual aguardam as definições do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) sobre as eleições do próximo ano. A declaração do vereador foi feita um dia após o deputado Bruno Peixoto (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa, citar Romário entre as opções da base do Governo Caiado para disputar a prefeitura.
“Fazemos parte de um projeto e vou esperar o posicionamento do governador para que o grupo defina seu posicionamento”, disse Policarpo, ao agradecer a referência de Peixoto ao seu nome.
“Os caminhos da cidade passam muito pelo que o governador Ronaldo Caiado vai definir”, completou, dizendo, ainda, que o momento “é de ajudar a cidade”
“Fazer com que a cidade encontre um caminho adequado e a gente espera que a prefeitura faça isso”, observou.
Bruno Peixoto tem afirmado que Romário Policarpo reúne condições para ser o candidato da base de Caiado à prefeitura da capital em 2024, assim como Ana Paula Rezende, filha do ex-prefeito Iris Rezende, e pelo ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, ambos emedebistas. Ana Paula ainda não decidiu se encara as urnas; Gustavo Mendanha ainda aguarda um posicionamento da Justiça Eleitoral sobre sua eventual candidatura, já que foi eleito duas vezes seguidas prefeito de Aparecida de Goiânia nas eleições anteriores.
“Sugeri a ele que filie-se ao União Brasil ou ao MDB. Ele tem condições para ser candidato a prefeito porque conhece Goiânia. Quem quer administrar Goiânia tem que conhecer a cidade”, afirmou Bruno Peixoto em entrevistas na segunda-feira (10). O presidente da Assembleia citou Romário quando perguntado se planeja ser candidato a prefeito da capital com o presidente da Câmara como seu vice.
Nas conversas com aliados, Bruno tem dito que a escolha do candidato da base estadual terá o apoio integral de Caiado.
“Eu caminho sempre com o governador. Juntos, ouvindo a base, vamos tomar uma decisão (sobre a chapa em Goiânia)”, afirma.