A partir desta terça-feira (13/08), a população de Aparecida de Goiânia passa a contar oficialmente com uma nova plataforma de segurança pública, que inclui a operação de 101 totens de monitoramento distribuídos em pontos estratégicos da cidade.
Com um investimento de R$ 22 milhões da administração municipal e auxílio de emendas parlamentares, os equipamentos foram instalados em parques, praças, prédios públicos e terminais de ônibus. Locais sensíveis definidos por critérios técnicos estudados pelas secretarias municipais de Segurança Pública, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Cada totem é equipado com câmeras que realizam monitoramento em 360º, botão de emergência, comunicador de áudio ligado diretamente ao Centro de Inteligência Tecnológica (CIT) e alarmes sonoros.
Além disso, uma câmera dome permite que o operador do sistema foque em atividades específicas de interesse, enquanto uma câmera frontal, localizada junto ao botão de emergência, permite comunicação em tempo real entre o cidadão e os agentes de segurança.
Durante o lançamento do serviço, realizado na Cidade Administrativa Maguito Vilela nesta terça-feira (13/08), o prefeito Vilmar Mariano destacou a importância da nova tecnologia para a segurança dos moradores e empresários da cidade. “Com a instalação desses totens, Aparecida ganha uma rede de proteção ainda mais robusta, somando-se ao nosso sistema de videomonitoramento e ao trabalho da Guarda Civil Municipal”, afirmou.
Em entrevista ao Portal Notícias Goiás, o secretário Coronel Marreiros afirmou que a inovação está dando resultados positivos. “Nós tivemos uma ocorrência de uma pessoa que estava enfartando e foi acionado o totem. Então, de maneira imediata, foi chamado o SAMU, e a pessoa foi conduzida até o hospital. Houve também uma tentativa de estupro em que o totem foi acionado, e de imediato conseguimos pegar o meliante. O tempo de resposta corresponde à necessidade da pessoa em uma situação emergencial.”
O responsável pela pasta da Segurança Pública explica ainda que o diferencial da tecnologia é o compartilhamento de dados e a integração das forças. “Não adianta termos uma força isolada. Nós trabalhamos unindo as forças e trocando informações”, concluiu.