Hoje é 3 de outubro de 2024 23:22

Polícia cumpre mandados de busca contra comércio ilegal de peças de veículos

Operação realizada pela Polícia Civil de Goiás em parceria com a Polícia Civil do Pará também mirou alvos na cidade paraense de Tucumã
Segundo apuração, os suspeitos aproveitavam os carros que estavam na oficina para furtar pequenas peças // Foto: PCGO

Na manhã desta quinta-feira (03/10), a Polícia Civil de Goiás, em parceria com a Polícia Civil do Pará, deflagrou a Operação Malote, com o objetivo de cumprir 13 mandados de busca e apreensão em Goiânia e Tucumã. A ação é direcionada a comerciantes suspeitos de vender peças veiculares de origem ilícita.

De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), a ação foi baseada em investigações sobre furtos de kits de chaves para troca de rodas de caminhonetes, estepes e outros componentes veiculares. Esses itens eram subtraídos de veículos deixados para manutenção em estabelecimentos comerciais na capital goiana.

Os produtos furtados eram comercializados em lojas de peças, destinadas ao consumidor final. Entre os alvos da investigação estão tanto pessoas jurídicas, que receberam os componentes furtados, quanto indivíduos investigados por receptação e furto.

O nome “Malote” se refere à forma como as peças eram enviadas aos suspeitos. As investigações indicam que houve intercâmbio de componentes entre empresas de Goiás e Pará, o que justificou a execução de mandados de busca em dois endereços na cidade de Tucumã, sendo um em residência e outro em um estabelecimento comercial.

Durante a operação, um homem foi autuado por receptação de uma peça que originalmente equipava um veículo furtado no estado de São Paulo. Ele foi encontrado em uma das oficinas em Goiânia e preso em flagrante.

A Polícia Civil orienta que proprietários de veículos procurem oficinas e estabelecimentos de manutenção de confiança, a fim de evitar serem vítimas de furtos durante a reparação de seus automóveis. A operação deve ter continuidade para identificar outras pessoas envolvidas no esquema. A Superintendência da Polícia Técnico-Científica também colaborou, realizando perícias durante o cumprimento das medidas judiciais.

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