Após o assunto ser abordado pelo deputado Clécio Alves (Republicanos), na sessão ordinária desta quinta-feira (25/4), o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (UB), disse colocará em votação, ainda este ano, o projeto que altera a porcentagem da receita corrente líquida do estado destinado às emendas parlamentares. De autoria de Clécio Alves, a proposta eleva de 1,2% para 2% o percentual relativo às emendas. Caso a proposta se torne lei, o valor das emendas de cada parlamentar aumentaria em quase R$ 8 milhões por ano.
“A propositura já teve mais de 20 assinaturas dos deputados, e espero que esse projeto tramite logo, pois, ao aprovar essa matéria, nós, parlamentares, iremos dar aval a uma ferramenta que vai valorizar e possibilitar que os deputados possam cuidar dos cidadãos goianos ainda mais”, discursou Cléclio, que é vice-presidente da Alego.
“Essas emendas vão favorecer e levar melhorias para as pessoas e para os munícipes. Será um grande avanço”, acrescentou o parlamentar.
Em resposta, Bruno Peixoto disse que buscará o diálogo para resolver a situação e a mudança do porcentual, em harmonia entre os três poderes.
“Vamos trabalhar em sintonia, com diálogo, e vamos votar isso ainda neste ano, é meu compromisso”, assinalou.
“Eu inclusive pedi para que isso não fosse feito em uma PEC em tramitação, e sim com uma PEC específica para isso”, completou o presidente da Casa.
Ainda durante a sessão, o deputado Wagner Camargo Neto (Solidariedade) também defendeu a proposta de emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo colega Clécio Alves.
“Estamos totalmente abertos para o diálogo com o governador Ronaldo Caiado (UB). Nós não aprovamos, vamos discutir. Quero deixar isso bem claro para os deputados e para o próprio Governo”, pontuo Wagner.
Ao finalizar o discurso, o deputado disse que as emendas são uma ferramenta de investimentos na vida dos cidadãos: “São uma forma de levar investimentos de forma segura aos municípios. É algo extremante necessário. Nós queremos qualidade de vida ao povo goiano”.