Hoje é 11 de outubro de 2024 11:24

Pai de psicóloga preso por estuprar adolescente teria praticado mesmo crime contra duas mulheres, diz polícia

Vítimas, hoje já adultas, eram amigas das filhas do homem durante a infância e frequentavam a casa dele
Crime ocorreu em Leopoldo de Bulhões | Foto: Reprodução

O pai da psicóloga que foi preso suspeito de estuprar uma adolescente que tratava de um transtorno mental com a profissional é investigado por cometer crime contra a dignidade sexual contra outras duas mulheres. 

De acordo com a Polícia Civil, os crimes aconteceram há mais de dez anos, quando as mulheres, hoje adultas, eram adolescentes. Na época, elas tinha entre 12 a 14 anos.

As duas novas vítimas procuraram a polícia para denunciar o crime após a divulgação do caso contra a adolescente. Elas informaram que eram amigas das filhas do suspeito e frequentavam a casa dele na época em que foram abusadas, na cidade de Leopoldo de Bulhões.

O homem foi preso na última quinta-feira (20/7) após a mãe da menina denunciar o crime à polícia. Segundo ela, a filha apresentava sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) quando iniciou o tratamento com a psicóloga, em Leopoldo de Bulhões. As sessões foram encerradas porque a paciente e a terapeuta desenvolveram uma amizade.

“Ela (psicóloga) começou a pedir para minha filha ir à casa dela. Ela ia sempre, levava minha filha na sexta-feira e só a entregava na segunda-feira. Minha filha acabou ficando amiga e ficava de babá da filha dela, que tem um ano de idade”, contou a mãe da menina.

A mãe da adolescente afirmou que os abusos ocorreram duas vezes, entre abril e maio. Na última vez, a filha decidiu contar a situação para a mãe. Após as duas relatarem a situação para a psicóloga, a profissional passou a pressionar a família para que não denunciasse à polícia, alegando que isso “acabaria com a sua carreira” e até ofereceu dinheiro para que a adolescente saísse da cidade.

Segundo a mãe da adolescente, um dos abusos foi cometido na frente da filha de um ano da psicóloga, que estava acordada e chorando.

A mãe da menina disse ainda que estava em São Paulo acompanhando o tratamento do filho de oito anos que está com câncer. Nessas ocasiões, a adolescente costumava ficar aos cuidados de uma vizinha, mas que, como a psicóloga ligava para pedir autorização para ficar com a filha dela, ela permitia e confiava na profissional.

Se condenado, o suspeito foi responder pelo crime de estupro contra a adolescente. 

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