Hoje é 2 de julho de 2024 12:43
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Número de mortos pelas enchentes no Rio Grande do Sul chega a 95

80% das cidades gaúchas sofreram danos com os temporais afetando mais de um milhão de pessoas
Mais de 1 milhão de pessoas foram atingidas pela catástrofe climática Foto: Reprodução/Reuters

A tragédia vivida pelos gaúchos causada pelas fortes chuvas provocou, até o momento, 95 mortes e deixou 131 desaparecidos. Outras quatro vítimas ainda estão em avaliação para confirmar se a causa do falecimento foi ligada às tempestades. O Rio Grande do Sul teve 80,6% do território afetado, dos 497 municípios, 401 registraram danos pelas intempéries, o que atingiu 1,4 milhão de pessoas.

O governador Eduardo Leite, em entrevista à imprensa nesta terça-feira (07/05), classificou a situação como uma “catástrofe”. “O tamanho da crise no Rio Grande do Sul é o que especialmente torna essa situação difícil de tratarmos. Praticamente todo o estado está atingido de alguma forma”, comentou o governador sobre a dificuldade de enfrentar essa crise.

As autoridades contabilizam um total de 159.036 cidadãos desalojados, no entanto, Eduardo Leite alerta que os dados podem estar “imprecisos”, visto que os números se elevam a cada dia mais. De acordo com o censo de 2022 do IBGE, o estado sulista tem 10,8 milhões de habitantes, destes 1,4 milhão foram diretamente afetados pela tragédia climática que acomete a região.

A situação é delicada, mas pode ficar ainda mais complexa com a queda das temperaturas que é prevista para acontecer a partir de quarta-feira (08/05). A mínima pode chegar a 10º C em algumas regiões, o que, de acordo com as autoridades, faz com que as vítimas corram o risco de sofrer hipotermia.

A estimativa é de que possa voltar a chover, principalmente na zona sul do estado, por isso o governador alerta para que as pessoas ainda não voltem para as suas casas, já que existe a possibilidade de novas inundações. “Há uma primeira projeção de que, entre sexta-feira e domingo, nós voltemos a ter chuvas muito fortes na metade norte do estado, com incidência nos rios que já se elevaram e que já provocaram todos esses estragos”, disse Eduardo Leite.

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