Representantes do Governo de Goiás, entre eles o vice-governador Daniel Vilela, representando o governador Ronaldo Caiado, e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, assinaram nesta segunda-feira (22/3) ordem de serviço para início das obras de construção do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot). Aguardado pelos empresários da região, o Dianot ficou parado por quase duas décadas e só foi destravado com a transferência da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, cujo terreno foi incorporado ao novo distrito.
A expectativa é que o Dianot se torne o segundo maior parque industrial de Goiás. São dois milhões de metros quadrados de área, divididos em 359 lotes, com previsão de receber 200 indústrias e gerar 30 mil empregos diretos e indiretos. O planejamento da construção do novo polo industrial foi dividido em três etapas, com início das obras de imediato, conclusão da primeira etapa da construção e instalação das primeiras indústrias em 2025 e, em 2026, a entrega total da infraestrutura.
Durante a solenidade, realizada no Espaço Multiuso da Prefeitura de Aparecida, Daniel Vilela disse que, após organizar as contas públicas, o Governo do Estado voltou seus olhos para Aparecida de Goiânia.
“O estado estava em falta com Aparecida e há muitos anos que vem sendo prometido novos polos industriais para que a cidade possa receber novas empresas. O governador ao longo desses cinco anos se dedicou a recuperar as condições fiscais de Goiás e nos últimos dois anos viabilizou a implantação do Dianot”, afirmou o vice-governador.
Para tirar o projeto do papel, a prefeitura de Aparecida de Goiânia garantiu a isenção tributária das áreas do Dianot até que elas sejam transferidas para as empresas. Para isso, foi aprovado na Câmara Municipal um projeto de lei, sancionado pelo prefeito Vilmar Mariano, que concedeu isenção do Imposto Territorial Urbano (ITU) e Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) à Codego para implantação do distrito.
“O governador Ronaldo Caiado entendeu a necessidade de transferir o semiaberto de local e transformar ali no Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira. Hoje estamos assinando a ordem de serviço para início das obras. Isso mostra a seriedade e o compromisso do governo de Goiás e a parceria que temos tido em potencializar o desenvolvimento de Aparecida”, afirmou o prefeito Vilmar Mariano.
O evento contou com a presença do deputado estadual Veter Martins, do ex-prefeito Gustavo Mendanha, secretários municipais, vereadores e lideranças empresariais. Também participaram da solenidade assinatura o presidente da Codego, Francisco Jr., o secretário de Estado da Infraestrutura, Pedro Sales, e o secretário de Indústria e Comércio, Joel San’Anna.
Empresas serão selecionadas até final do ano
A obra do novo distrito agroindustrial será coordenada pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra). As obras de infraestrutura, a cargo da Seinfra, englobam os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, drenagem pluvial e pavimentação. Além disso, está em fase de licitação a implementação da rede elétrica e iluminação pública.
A Codego, que administrará o polo, e a Seinfra informaram que estabeleceram como meta adotar critérios claros e objetivos para escolher empresas em condições de fazer os investimentos necessários para gerar emprego e desenvolvimento para Goiás no novo polo de Aparecida.
“Teremos um investimento maciço de mais de R$ 100 milhões em obras, que vai fazer nascer o Dianot. O governador Ronaldo Caiado fez um movimento emblemático em Anápolis, lançando o edital de seleção de empresas para o Daia. Aqui seguiremos o mesmo processo para que o novo distrito receba empresas com vocação para o investimento de curto prazo e capacidade de geração de emprego para Aparecida”, afirmou Pedro Sales, secretário de Infraestrutura.
O presidente da Codego, Francisco Jr., afirma que o órgão está realizando processo para escolha das empresas que tenham interesse em se instalar no Dianot.
“Um dos grandes problemas é quando a empresa é selecionada, a área é entregue para ela, passa dez anos e nada acontece. Para evitar esse tipo de situação, estamos fazendo uma seleção para dar ampla segurança jurídica para as empresas e para o estado e logo depois a venda das áreas. Eu acredito que até o final do ano nós teremos as empresas selecionadas e organizadas para início de 2025 as empresas iniciarem as obras na primeira etapa.