Uma mulher de 44 anos foi presa em flagrante nesta segunda-feira (21/10), em Aparecida de Goiânia, após ser identificada como responsável por uma clínica de estética clandestina que funcionava nos fundos de uma loja de roupas em uma galeria no bairro Independência.
De acordo com o delegado Thiago César Oliveira, responsável pela investigação, depois de uma denúncia anônima, as equipes da 3ª Delegacia Distrital de Polícia foram ao local e confirmaram a existência da clínica irregular, que operava desde janeiro deste ano.
“No momento da abordagem, encontramos apenas a proprietária, que realizava os atendimentos. Ainda não identificamos possíveis vítimas”, afirmou o delegado.
Os policiais encontraram diversos equipamentos utilizados para procedimentos estéticos, como agulhas descartáveis, máquinas de carboxiterapia, ultrassom de alta potência e frascos vazios de toxina botulínica, além de indícios de uso recente, como agulhas já utilizadas e potes de cremes abertos. Uma perícia criminal foi realizada no local para coleta de evidências.
Segundo a Vigilância Sanitária, o estabelecimento não tinha alvará de funcionamento nem responsável técnico, condições necessárias para a realização de procedimentos invasivos.
A proprietária afirmou ser formada em cosmetologia e estética, mas não apresentou nenhum documento que comprovasse a formação ou registro em um conselho de classe. Ela foi autuada pelos crimes de propaganda enganosa, conforme o Art. 65 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e exercício ilegal da medicina, previsto no Art. 282 do Código Penal (CP). Juntos, os crimes podem resultar em uma pena de até quatro anos de prisão.
Após realização do flagrante, a mulher pagou fiança e foi liberada. A investigação segue em andamento para identificar possíveis vítimas dos procedimentos realizados na clínica.
Dupla é presa por tráfico de drogas e receptação em Valparaíso de Goiás
A Polícia Civil de Goiás prendeu dois homens em flagrante nesta segunda-feira (21/10), em Valparaíso de Goiás, durante uma operação conduzida pelo Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) e o Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri). A ação, que contou com o apoio de várias delegacias da região, resultou em autuações por tráfico de drogas, receptação de objetos roubados e crime ambiental.
As investigações começaram após denúncias anônimas que relataram a venda de drogas no bairro Ipanema, em Valparaíso. O delegado Rony Loureiro, responsável pela operação, explica que, além dos entorpecentes, foram encontrados insumos para o preparo das drogas.
“Dois homens, de 29 e 33 anos, foram presos. Durante as buscas, foram encontradas drogas e insumos para o preparo de entorpecentes, além de uma quantia em dinheiro”, afirma.
O homem de 33 anos também foi autuado por receptação. “Ele possuía maquinários de alto valor, incluindo um martelete furtado de uma obra em Valparaíso”, destacou Loureiro. As ferramentas estavam em posse do suspeito, que não conseguiu comprovar a origem legal dos itens.
A operação revelou ainda a prática de crime ambiental. Durante as buscas, as autoridades encontraram duas iguanas mantidas em cativeiro sem autorização. “Os animais silvestres estavam em um viveiro sem licença. Por isso, o homem foi autuado por crime ambiental”, afirmou o delegado.
As iguanas foram encaminhadas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde receberam cuidados e chips para monitoramento.
O delegado Rony Loureiro ressaltou que os dois homens já eram alvos de investigação. “Eles já estavam sendo monitorados pelo Genarc, e essa operação confirmou as denúncias. O trabalho conjunto com outras delegacias e o Ibama foi fundamental para o sucesso da ação”, concluiu Loureiro.
Homem é preso por receptação de peças de veículos em Aparecida
A Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Aparecida de Goiânia desarticulou um esquema de desmanche de veículos nesta segunda-feira (21/10), durante uma operação que começou com uma denúncia de tráfico de drogas no setor Itapuã. Chegando ao local, onde funcionava uma reciclagem, as equipes da CPE não encontraram entorpecentes, mas descobriram peças de veículos de origem suspeita, o que levou à descoberta de um desmanche ilegal em outro endereço.
Segundo o Tenente Castanheira, responsável pela operação, “as equipes foram acionadas para verificar essa situação de tráfico de drogas. Ao chegar ao local, abordaram seis indivíduos e, durante as diligências, conseguiram localizar várias peças de veículos novos”, explicou.
O proprietário da residência onde as peças foram encontradas não soube explicar a procedência do material, mas, com a continuidade das investigações, os policiais localizaram um galpão no setor Mansões Paraíso, onde descobriram o desmanche.
“Conseguimos localizar um desmanche de veículos, com várias peças de origem duvidosa, e foi confirmado, através de um chassi disponível, que um dos veículos era produto de roubo no estado do Rio de Janeiro”, afirmou o tenente.
No local, foram encontrados indícios de atividade contínua de desmanche, como manchas de óleo e movimentação de caminhões durante a noite, conforme relato dos vizinhos.
“Havia uma movimentação de caminhões do tipo baú no período noturno, que possivelmente estariam saindo com essas peças para serem comercializadas em outros locais”, ressalta Castanheira.
O dono do galpão foi preso em flagrante por receptação qualificada e encaminhado à Polícia Civil. O tenente também informou que o suspeito já tinha antecedentes criminais, incluindo roubo, receptação e uso de drogas.
“Esse homem é contumaz no mundo do crime, com vários antecedentes, e agora novamente está à disposição do Poder Judiciário”, completou.