O promotor eleitoral Sávio Fraga e Greco, da comarca de Caldas Novas, requereu, na tarde desta terça-feira (1º/10), que a Justiça Eleitoral julgue improcedente a representação do candidato a prefeito Evandro Magal (PSDB) contra o concorrente e atual prefeito, Kleber Marra (MDB). Além disso, o representante do Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu condenação do Diretório Municipal do PSDB, autor da representação, por litigância de má-fé.
“O presente caso ficou marcado por um absurdo uso do nome de instituições públicas como meio de se atacar a honra de candidatos envolvidos no pleito”, mencionou o promotor eleitoral na manifestação no processo.
Ele esteve nas repartições municipais para checar as denúncias do PSDB e conclui que eram improcedentes: “Merece, pois, nova condenação, em valor preferencialmente bem superior àquele aplicado em outro processo por este mesmo Juízo Eleitoral”, destacou Sávio Fraca, que emendou:
“Compareci ao local de início da carreata e nenhuma irregularidade digna de nota foi percebida”.
Segundo a narrativa apresentada no PSDB, considerada “falsa” pelo MPE, órgãos públicos estariam alterando horários das atividades e fechando departamentos para que servidores públicos pudessem participar de uma carreta promovida dia 20/09 com início marcado para as 13h, com a presença do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
Ao expor os fatos, o representante do Ministério Público Eleitoral apontou que “não houve constatação de fechamento de qualquer órgão público, salvo da Secretaria de Saúde, por motivo de dedetização do prédio, que, a propósito, estava sem energia elétrica naquele dia”, restando, portanto, evidenciar que “toda ação foi orquestrada, para que as mentiras ditas em público pelo candidato Evandro Magal ganhassem ares de verdade”.
Ainda de acordo com a manifestação do MP na representação eleitoral, Evandro Magal e algumas páginas do Instagram ligadas ao candidato, como Goiás 24 horas e Diário de Notícias CN, não tiveram preocupação com a verdade, mas com a narrativa de uma parte. E, ainda pior, “se valeram do nome do Ministério Público, cujos integrantes perdiam tempo em diligências inúteis, para tentar legitimar a fala inverídica”.