Mais de 400 pessoas foram presas, neste domingo (8/1), por causa dos atos antidemocráticos nas sedes dos Três Poderes da República. A informação foi confirmada pela Assessoria do Governo do Distrito Federal.
Vidraças e vários objetos foram quebrados por bolsonaristas radicais que não aceitam o resultado das eleições. Os policiais tentaram impedir o avanço dos terroristas utilizando o spray de pimenta, mas não tiveram êxito.
Quatro ônibus chegaram até a Polícia Civil de Brasília com os primeiros manifestantes presos e algemados que invadiram e depredaram os prédios públicos.
Os próprios ônibus que transportavam os criminosos estavam também parcialmente depredados.
Ao chegar ao prédio da Polícia Civil, o grupo iniciou os trâmites burocráticos para dar andamento à prisão, momento em que começarão a ser ouvidos. Não se sabe ao certo quantas pessoas estavam dentro dos quatro ônibus, por isso, o número de presos pode ainda aumentar.
O grupo foi preso na região da Praça dos Três Poderes pela Polícia Militar com apoio do Exército, que foi chamado para ajudar a conter a invasão.
Lula determina intervenção federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou um decreto para a intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro devido a situação incontrolável.
O objetivo da intervenção é “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos. A medida será coordenada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli.
De acordo com o decreto, o interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas distritais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção.
Durante pronunciamento, Lula afirmou que houve “falta de segurança” e que as pessoas autoras dos crimes serão “encontradas” e “punidas”.