O inverno de 2024 tem início nesta quinta-feira (20/06) às 17h51 e se estende até as 09h44 do dia 22 de setembro, quando começará a primavera. Esse período, que compreende os meses de julho, agosto e setembro em nossa região, é caracterizado por noites mais longas que os dias, devido ao solstício de inverno.
A estação é conhecida por ser a menos chuvosa do ano, com a distribuição de chuvas bastante escassa. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), a umidade relativa do ar registra seus menores índices no período da tarde, muitas vezes atingindo valores críticos de até 10%.
O centro destaca os nevoeiros, popularmente conhecidos por neblina, como um fenômeno típico da estação. Eles consistem na presença de gotículas de água flutuando no ar próximo ao solo, reduzindo a visibilidade a menos de 1000 metros. Outra característica do inverno goiano é a névoa seca, formada por uma massa de ar misturada com partículas sólidas, como a poluição, que deixa o horizonte opaco e embaçado.
O período tem ainda um elevado risco de queimadas, visto que as folhas secas se tornam combustível fácil para o fogo. As chamas geram fumaça que causa danos à saúde tanto de pessoas quanto de animais. Além disso, a estação será marcada pelo início do fenômeno La Niña, com previsão de intensidade de moderada a forte, o que pode influenciar as condições climáticas no Brasil.
Para o trimestre de julho a setembro, as previsões indicam precipitações dentro da média climatológica. As temperaturas máximas tendem a ficar acima da média histórica, devido à persistência de uma massa de ar seco e quente. Entretanto, a baixa umidade relativa do ar, que pode chegar a 10%, e o aumento das queimadas são preocupações constantes, assim como a redução dos níveis e vazões dos mananciais goianos, resultado do período de estiagem.