A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da 3ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia, prendeu em flagrante um homem de 59 anos pelo crime de importunação sexual. O caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (4/11), durante trajeto de transporte coletivo, em Aparecida de Goiânia.
Segundo a Polícia Civil, o homem teria adotado comportamento estranho ao sentar-se ao lado da vítima, mantendo uma sacola no colo realizando movimentos no órgão genital, de forma a constrangê-la. A vítima informou que o passageiro, de maneira repetida, encostava em sua perna, o que fez com que ela se afastasse.
Após certo tempo, a vítima, constrangida, se levantou e percebeu que sua calça estava molhada, momento em que relatou o ocorrido ao motorista do ônibus. Diante dos fatos, a Polícia Civil foi acionada tendo imediatamente dado voz de prisão ao homem, que foi autuado em flagrante pelo crime previsto no art. 215-A do Código Penal.
A prática de ato libidinoso (que tem objetivo de satisfação sexual) na presença de alguém, sem sua autorização possui pena de até 5 anos de prisão. Após a confecção do auto de prisão em flagrante, o homem foi encaminhado à custódia ficando à disposição do Poder Judiciário.
A polícia não divulgou nome do suspeito preso.
Investigado confessa participação em rede de pedofilia
Em outra ação, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Uruaçu, com a apoio da Superintendência de Inteligência, cumpriu, também na segunda-feira (4/11), mandado de prisão preventiva em desfavor de Paulo Henrique José Pereira, investigado pela prática de diversos crimes envolvendo pedofilia e pornografia infantil.
O indiciado estava há mais de um ano foragido da Justiça, dado que já apresentava um mandado de prisão preventiva da comarca de Niquelândia pela prática de estupro de vulnerável e, mesmo com a ordem judicial de recolhimento, o autor vinha sistematicamente conseguindo se desvencilhar das forças policiais e evadindo do distrito da culpa.
Em sede de interrogatório, o autor confessou expressamente a prática dos delitos, renunciando ao sigilo telemático e telefônico do aparelho celular, o qual foi apreendido no momento da prisão. Segundo narrou em suas declarações, o autor se aproximava de crianças e adolescentes, passando a exigir fotografias que, posteriormente, eram comercializadas em redes de pedofilia, por meio da internet.
Desse modo, as investigações agora avançam, no sentido de identificar novas vítimas, assim como novos envolvidos na rede de pornografia infantil que o autor integra. O indiciado foi recolhido na Unidade Prisional local, e já encontra-se à disposição da Justiça.
A divulgação da imagem do preso foi autorizada nos termos da Lei nº 13.969/2019, Portaria Normativa nº 547/2021 DGPC, tendo em vista o interesse público no sentido de identificar testemunhas e outras vítimas de crimes praticados por ele, uma vez que é suspeito de outros delitos dessa natureza.
