Em levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as indústrias goianas se mantiveram com a 5ª maior alta do país, registrando o terceiro aumento seguido, com crescimento de 5% em julho, na comparação com o mesmo período de 2022. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados nesta quarta-feira (13/9).
De acordo com os dados, Goiás registrou crescimento de 1,1% entre janeiro e julho deste ano e 0,6% no acumulado dos últimos 12 meses. De junho para julho, a produção industrial brasileira recuou 0,6%, com quedas em 14 dos 15 locais analisados pela pesquisa. Nessa base de comparação, Goiás está entre as menores quedas do mês (-0,4%).
“Apesar de um discreto recuo, acumulamos alta em 2023 e crescimento na comparação com o ano passado. Além disso, tivemos destaques positivos, neste mês, em atividades importantes para a população e economia”, destaca o Secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
As indústrias de produtos alimentícios puxaram a alta em Goiás. O setor registrou de junho para julho crescimento de 10,1%, acumulando 5,3% no ano. Outro destaque foi a metalurgia, que variou 37,3% em julho, na comparação com junho. A fabricação de produtos químicos também apresentou aumento significativo no mês, com variação de 19,0%.
Na avaliação nacional, o único avanço na produção industrial brasileira na passagem de junho para julho foi no Ceará (1,2%). As quedas mais acentuadas foram no Amazonas (8,8%), Bahia (6%), São Paulo (0,5%) e Pará (4,4%). Em comparação com julho de 2022, Goiás subiu 5%, sendo a quinta maior alta do país. Já o acumulado em 12 meses mostrou variação nula no país (0%), com nove dos 15 locais analisados com resultados negativos.