Hoje é 4 de julho de 2024 15:18
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Faixa de Gaza receberá ajuda humanitária nesta sexta-feira 

Aproximadamente 100 caminhões com mantimentos aguardam autorização na passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, para entrarem no território
Caminhões aguardam autorização para entrarem na Faixa de Gaza | Foto: Reprodução

Uma ajuda humanitária está prevista para entrar na Faixa de Gaza nesta sexta-feira (20/10), disse a Casa Branca. Aproximadamente 100 caminhões com mantimentos estão na passagem de Rafah, fronteira com o Egito, e aguardam autorização para entrarem no território.

O governo de Israel tinha bloqueado a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza. Todavia, após apelos da comunidade internacional e, principalmente, um encontro com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, em Tel Aviv, convenceram Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, a autorizar a entrada de ajuda humanitária no território.

Um porta-voz da Presidência egípcia disse na quarta-feira (18/10) que estava coordenando, junto com os norte-americanos e com organizações humanitárias internacionais sob supervisão da ONU, uma forma de garantir a chegada de ajuda.

Num comunicado, o gabinete de Netanyahu afirmou que não impedirá as entregas de alimentos, água e medicamentos, desde que os fornecimentos não cheguem ao Hamas. Não houve menção a combustível, que é essencial para abastecer os geradores dos hospitais locais.

Após o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel no dia 7 de outubro, que matou centenas de pessoas, o país impôs um bloqueio total ao território palestino, interrompendo a entrada de água, comida, combustível e eletricidade. Desde então, a situação para os mais de 2,3 milhões de palestinos que vivem em Gaza vem se deteriorando rapidamente.

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o cenário é desastroso: não há eletricidade desde o dia 11, a insegurança alimentar só aumenta e o sistema de saúde está à beira do colapso.

Agências da ONU já alertaram que o território só tem comida para menos de uma semana e que a usina de dessalinização de água de Gaza foi desligada, aumentando o risco de mais mortes por falta de água, desidratação e doenças por ingestão de água contaminada.

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