O Procon Anápolis e equipe estadual do órgão, em parceria com a Polícia Civil, interditou duas empresas que utilizavam dos serviços de assessoria financeira para lesar pessoas. A operação de fechamento e verificação dessas empresas aconteceu nesta quinta-feira (31/8).
Durante as investigações, os fiscais do Procon e as equipes policiais encontraram documentos supostamente fraudulentos, que passaram por análises preliminares por meio de auditoria da Secretaria Municipal de Economia e Planejamento.
“Fizemos a checagem dos documentos encontrados na empresa e recebemos no Procon inúmeras reclamações sobre a forma de atuar dessas instituições. Mediante isso, realizamos essa checagem in loco. Verificamos tudo e comparamos com as denúncias realizadas nesses últimos dias e meses”, disse o diretor do Procon Anápolis, Wilson Velasco.
As equipes também constataram por meio de ligações diretamente aos clientes que contrataram os serviços que não teriam recebido as informações corretas dos trabalhos contratados.
“Muitos consumidores não sabiam que a empresa fiscalizada prestava, na verdade, um serviço de consultoria, mas imaginavam ser um financiamento de um imóvel, veículos ou algo que desejavam adquirir. E após eles darem a entrada, acabavam o negócio. E todos que falaram conosco, foram unânimes ao dizer que realmente pensavam ser um financiamento”, explicou o gerente do Procon Goiás, Antonisío Teixeira.
O Procon Anápolis, durante os procedimentos de análises documentais da empresa e coleta de explicações dos funcionários, conseguiu que algumas vítimas fossem até o local para terem o ressarcimento imediato do dinheiro investido.
Durante essa fiscalização, os dois estabelecimentos foram interditados e tiveram suas documentações, como contratos de serviços e notas fiscais, recolhidos para serem devidamente analisadas pelos órgãos competentes.
Todos os envolvidos, devem ser convocados para serem ouvidos, assim prestando todas as informações necessárias para o encerramento dessa investigação.
Até o fechamento desta matéria, a polícia não tinha informado sobre os valores dos prejuízos causados pelas empresas.