Hoje é 19 de setembro de 2024 18:15

Dra. Sarelli propõe “Casa da Acolhida” para mulheres vítimas de violência

Candidata a vereadora por Aparecida de Goiânia reforça que o feminicídio é um grave problema em Goiás e afirma que o poder público precisa agir
Dra. Fernanda Sarelli se compromete a implantar “Casa da Acolhida” em Aparecida de Goiânia caso seja eleita como vereadora // Foto: Reprodução

A advogada criminalista Fernanda Sarelli (PT), candidata a vereadora por Aparecida de Goiânia, anunciou como uma de suas principais propostas de campanha a criação da “Casa da Acolhida”. A iniciativa busca atender mulheres vítimas de violência doméstica, oferecendo um espaço seguro com suporte psicológico, jurídico e assistência social.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 1.463 mulheres foram assassinadas em 2023, o maior número desde 2015. No primeiro semestre de 2024, foram registrados 905 feminicídios, além de 1,1 mil tentativas de assassinato. Embora Goiás tenha registrado uma queda de 37% nos casos no início de 2024, o estado ainda enfrenta uma realidade preocupante.

Para a candidata, o combate à violência contra a mulher deve ir além da denúncia. Ela defende a criação de uma rede de apoio que ofereça proteção real às vítimas. “O poder público precisa não só incentivar as denúncias, mas também garantir que as mulheres tenham um local seguro, onde possam se reerguer, longe dos agressores”, afirmou.

Fernanda Sarelli já possui experiência na área, tanto como advogada criminalista quanto como madrinha do projeto social “Pingo de Gente”, onde acompanhou diversos casos de violência doméstica. A Casa da Acolhida, conforme ela explica, seria um local que reuniria serviços essenciais para as vítimas, desde suporte emocional até acompanhamento jurídico. Fernanda ressalta a importância de proteger as mulheres e seus filhos, muitas vezes desamparados após os episódios de violência.

Além de atuar na proteção imediata, a candidata destaca a necessidade de apoiar o recomeço das vítimas. Sua proposta inclui ações para promover a qualificação profissional e a independência financeira das mulheres, garantindo que possam retomar suas vidas de forma digna e autônoma. “A violência contra a mulher é um problema complexo, que envolve muitas questões, e estou disposta a enfrentar todas elas”, declarou.

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