Citado pelo governador Ronaldo Caiado como “parceiro importante e estratégico”, o presidente estadual do MDB e vice-governador, Daniel Vilela, deverá ter papel de destaque na articulação do Governo de Goiás em Brasília. Durante, durante coletiva após ser empossado vice-governador neste domingo (1º/1), ele se disse muito feliz com essa oportunidade de poder trabalhar, nos próximos quatro anos, “para transformação para melhorar a vida das pessoas”.
“O governador foi bastante enfático ao dizer [no discurso de posse] que vai buscar uma relação próxima, de parceria com o governo federal, pensando no estado de Goiás”, disse.
“Pela experiência que tenho, pela bagagem, não tenho dúvida que o governo estará junto ao governo federal viabilizando projetos importantes para Goiás e para o Brasil”, acrescenta.
O político, de 39 anos e filho do ex-governador Maguito Vilela, que morreu vítima da Covid-19 em 2021, tem experiência como deputado federal e, no governo Lula, que tem integrantes do MDB em ministérios estratégicos, certamente abrirá portas para Goiás conseguir investimentos federais.
Daniel disse que buscará articulação junto ao ministro da área de Transportes, Renan Filho, que é do MDB. Além desse ministério [que é sucessor do Ministério da Infraestrutura], o MDB também comanda no Governo Lula o Ministério do Planejamento, com Simone Tebet.
“Temos uma obra importante que é o Anel Viário que estamos aguardando muitos anos e, com certeza, com o anúncio do ministro da Infraestrutura [agora denominado Ministério dos Transportes], que é do meu partido, já conversei com o governador, e, talvez seja essa uma das obras que buscaremos junto ao governo federal”, declarou o vice-governador.
‘Posso ter responsabilidades transversais no Governo’
Ainda na entrevista coletiva, Daniel Vilela disse que pontos da reforma administrativa serão discutidos após o retorno do governador Ronaldo Caiado a Goiás, lembrando que o MDB já integra o governo estadual.
“Nós não discutimos isso, temos vários quadros que fazem parte do governo e esperamos colaborar, não por uma questão partidária, mas por um comprometimento, dentro de um projeto que idealizamos neste processo eleitoral de 2022”, relatou.
Ele deu a entender que não deverá ocupar posto específico no segundo mandato de Caiado.
“Eu posso ter responsabilidades transversais no Governo, em todas as áreas, politicamente atuando também ao lado do governador, que estará retornando em breve e ficará mais claro pra todos nós as missões que competirão a cada um”, finalizou.