Hoje é 21 de novembro de 2024 15:56

Centro de Zoonoses de Goiânia e casa de veterinário são alvos de busca e apreensão

Profissional é suspeito de ter praticado crime de maus-tratos contra cães saudáveis que teriam sido eutanasiados sem justificativa legal
Ao cumprir medidas judiciais, policiais civis apreenderam documentos, medicamentos e objetos que vão auxiliar na investigação do crime de maus-tratos a animais com resultado morte // Fotos: PCGO

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Proteção Animal de Goiânia, cumpriu mandado de busca e apreensão judicial, nesta terça-feira (2/7), na Diretoria de Vigilância em Zoonoses de Goiânia e na residência de um médico veterinário servidor do órgão. O profissional é suspeito de ter praticado crime de maus-tratos contra, no mínimo, dois cães saudáveis que foram eutanasiados sem justificativa legal. A ação foi acompanhada por integrantes da Polícia Técnico-Científica.

Segundo consta no inquérito policial, no dia nove de maio dois cães saudáveis foram eutanasiados, sendo um deles recolhido da rua, e outro levado ao órgão pela tutora, que teria pedido a eutanásia. Ocorre que tal prática em cães saudáveis, e sem recomendações previstas pela legislação, é considerada crime de maus-tratos.

De acordo com a assessoria de Comunicação da Polícia Civil, a autoridade policial responsável pela investigação representou na Justiça por busca e apreensão e o pedido foi concedido. Nos locais foram apreendidos documentos, medicamentos e objetos que vão auxiliar na investigação do crime, bem como se ocorreram outros atos criminosos. De acordo com o órgão, há indícios de supressão parcial de livro oficial do órgão, visando encobrir crimes.

O suposto autor pode responder por crime de maus-tratos a animais, qualificado pela espécie canina e felina, com pena de até cinco anos de prisão, podendo aumentar até 1/3 devido à morte do animal.

O nome do servidor investigado não foi divulgado. O PORTAL NG não conseguiu contato com a defesa da Diretoria de Vigilância em Zoonoses de Goiânia nem do servidor do órgão.

Compartilhar em:

Notícias em alta