Durante adesão de Goiás ao Plano Brasil Sem Fome, o governador Ronaldo Caiado defendeu, na terça-feira (31/10), o compartilhamento de ações entre as esferas do poder público para levar, com maior agilidade, benefícios para a população. Durante visita do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a Goiânia, o Governo de Goiás e o Governo federal formalizaram a implantação de dois projetos dentro do Plano Brasil sem Fome.
Pela iniciativa, 1,6 mil famílias que integram o Programa de Aquisição de Alimentos (PPA) no estado receberão repasse de R$ 4,6 mil para fortalecer a produção da agricultura familiar. Em outra ponta, o governo federal dobrou o recurso para o PPA, de R$ 8 milhões para R$ 16 milhões, viabilizando ampliação desses beneficiados.
“Precisamos de gestos cada vez maiores de compartilhamento de ações. Temos um objetivo final comum que é melhorar a vida das pessoas e trabalharemos sempre por isso”, destacou o governador Ronaldo Caiado, ao formalizar a pactuação ao lado de Wellington Dias.
Como explicou Caiado, a iniciativa reforça as ações já realizadas no Estado com objetivo de promover o desenvolvimento econômico a partir das pessoas em maior vulnerabilidade.
“É investimento a custo zero para ampliar capacidade de renda e lucratividade no dia a dia. Sem dúvida, são ações concretas que fazem com que a gente mude o perfil do estado e chegue naquilo que desejamos, que é a total independência das pessoas para viverem com dignidade”, afirmou.
O Governo de Goiás trabalha no âmbito social a partir de dois eixos, que foram detalhados pelo governador: emergencial, para garantir segurança alimentar e outros direitos básicos; e o emancipatório, que utiliza a capacitação profissional, educação e incentivo ao empreendedorismo como forma de promover autonomia.
“Foi assim que conseguimos, nos últimos 4 anos e 10 meses, reduzir o número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza inscritas no CadÚnico. É a mudança que buscamos constantemente”, disse, citando iniciativas como o Mães de Goiás (de repasse direto de R$ 250 mensais para famílias com crianças de zero a seis anos), o Aluguel Social (repasse de R$ 300 mensais para custeio de aluguel), Crédito Social (repasse de R$ 5 mil para início de uma atividade econômica), todas para pessoas em vulnerabilidade, dentre outras, fizeram com que a pobreza e extrema pobreza em Goiás tivessem redução 4% em quatro anos.
“Hoje liberamos projetos do PAA e de fomento rural com o objetivo de produzir alimentos e garantir que a gente tenha uma integração de programas que o Estado e o município já têm. O outro caminho é como trabalhar para também tirar da pobreza. Aqui o esforço é através do emprego e do empreendedorismo”, sintetizou o ministro.
O Governo de Goiás executa, por meio da Seapa, o PAA Federal no Estado de Goiás. O Programa é efetivado com recursos repassados pelo MDS. Neste calendário, iniciado em outubro de 2023 e que segue por 12 meses, o orçamento ordenado foi de R$ 4 milhões.
“A agricultura familiar é o segmento responsável pela produção e distribuição da maioria dos alimentos que compõem a cesta básica”, explicou o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende.
“Nós também construímos a política pública através do PAA estadual e os recursos do fundo do Protege nos garantiram aproximadamente R$ 12 milhões. Será um reforço importante”, detalhou.
“É preciso destacar que o combate à fome exige planejamento, organização e mobilização, mas sobretudo exige de todos nós ações concretas, porque quem tem fome, tem pressa”, frisou a primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado.