Anápolis alcançou a primeira posição nacional em destinação de resíduos sólidos, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado na última quarta-feira (21/08) pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
A cidade, que registrou a maior nota no quesito de destinação de resíduos, coleta mensalmente cerca de 100 mil toneladas de resíduos sólidos. Todo o material recolhido é encaminhado para um aterro sanitário operado de forma controlada, com monitoramento constante da qualidade do ar, da água e do solo nos arredores do empreendimento. A estrutura do aterro está em conformidade com as legislações ambientais, sendo licenciada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
O aterro recebe resíduos classificados como de classe II A, considerados não inertes, e de classe II B, inertes. Além disso, a cidade oferece serviços de coleta seletiva em quase 100 bairros e realiza a coleta de resíduos hospitalares. Descartes particulares de até uma tonelada também são aceitos gratuitamente.
Segundo a secretária de Obras, Meio Ambiente e Serviços Urbanos de Anápolis, Flávia Ribeiro, o sucesso na gestão de resíduos é fruto de um planejamento contínuo. “As rotas de recolha variam entre regiões, de acordo com a quantidade de geração de lixo. Temos pontos fixos de coleta seletiva, além de contêineres e lixeiras espalhadas pela cidade para facilitar o descarte”, explicou.
Além de liderar na destinação de resíduos, Anápolis também obteve nota máxima no tempo de abertura de empresas, com uma média de apenas 17 minutos para a formalização de novos negócios, o menor índice do Brasil.
No ranking geral de competitividade, a cidade subiu 30 posições, ficando entre os municípios mais bem avaliados do país. Em Goiás, Anápolis está a menos de quatro pontos de Rio Verde, que lidera no estado.
O ranking, em sua quinta edição, utiliza 65 indicadores organizados em 13 pilares temáticos, divididos em três dimensões: instituições, sociedade e economia. Ele abrange 60% da população brasileira e serve como uma importante ferramenta para analisar a competitividade das cidades em diversas áreas, incluindo educação, saúde, infraestrutura e meio ambiente.