Hoje é 30 de junho de 2024 15:57
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Advogado condenado por mandar matar colega em Aruanã é novamente preso

Homem havia fugido da Casa do Albergado Ministro Guimarães Natal, onde estava detido, mas foi recapturado depois de um trabalho em conjunto da Polícia Penal e Civil de Goiás
Advogado suspeito de mandar matar colega em Aruanã é novamente preso depois de fugir do local em que estava detido. Foto: Polícia Civil

Na noite desta quarta-feira (23/06), o advogado Adelúcio Lima Melo foi novamente preso. Ele foi condenado por ser o mandante do assassinato de um colega em Aruanã e estava foragido desde domingo (20/06), quando teria fugido da Casa do Albergado Ministro Guimarães Natal, onde estava detido.

O homem foi encontrado pelas equipes policiais em Rio Verde por meio do Grupo Antissequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais em parceria com a Polícia Penal de Goiás. Ele teria escapado pela janela de uma sala especial para advogados na Casa do Albergado, onde estava detido, mas agora deve ser encaminhado para a unidade de segurança máxima da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

Entenda o caso

O advogado Adelúcio Lima Melo e o também advogado Wuandemberg Alvares Farias Silva foram apontados como mandantes do assassinato do colega de profissão Hans Brasiel da Silva Chaves, de 31 anos.

O crime aconteceu em 2020, em Aruanã, depois que a vítima começou a advogar na mesma área do suspeito. Ele foi morto a tiros dentro do próprio escritório. Com base na apuração, os suspeitos entraram em contato com Rafael Alves da Silva e ofereceram a motocicleta e a arma utilizada para os disparos, além de R$ 7 mil para que ele cometesse o assassinato.

O advogado condenado na última quinta-feira (20/06), com base nas informações policiais, teria atentado contra a vida do colega uma outra vez em 2018. Em entrevista, a família de Hans Brasiel afirmou que se sentiu intimidada pelo réu durante o julgamento, e ficou temerosa pela sua segurança nos momentos em que ele esteve foragido. “A todo momento ele estava encarando a gente, intimidando”, disse Hailanny Brasiel, irmã da vítima.

Adelúcio Lima Melo foi condenado a 27 anos e seis meses de prisão pelo Tribunal do Júri, e Wuandemberg a 15 anos. Rafael, apontado como o executor, recebeu uma pena de 17 anos e 11 meses em regime fechado.

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