Favorito para comandar a Assembleia Legislativa de Goiás no próximo biênio (2023/2024), o deputado Bruno Peixoto (União Brasil) trabalha para formar uma chapa de consenso e, assim, evitar disputa dentro da base governista. Mesmo com larga vantagem, segundo contas de bastidores, o deputado mantém-se tranquilo e faz questão de calçar a sandálias da humildade.
Líder do Governo Caiado ao longo do primeiro mandato (2019/2022), Peixoto foi reeleito para o quarto mandato de deputado estadual como o mais votado do Estado nas eleições de outubro. O desejo dele é levar ao governador um nome de consenso.
Na empreitada, ele já conseguiu que concorrentes, como Renato de Castro e Virmondes Cruvinel, também filiados ao União Brasil, partido de Caiado, desistissem da disputa. Os dois declararam apoio ao líder do Governo.
Enquanto a contabilidade aponta uma vitória tranquila, com apoio de 38 dos 40 deputados votantes, além dele próprio, Bruno descarta a zona de conforto e afirma que está aberto ao diálogo com o deputado eleito e ex-vice-governador, Lincoln Tejota. Também filiado ao União Brasil, Tejota é o único dos pretendentes que ainda mantém candidatura, o que, se confirmado, pode instaurar uma disputa na base governista.
Nos últimos dias, Bruno Peixoto consolidou ainda mais sua candidatura, em entrevistas nas quais demonstra que está tranquilo em busca do consenso. O deputado eleito George Morais (PDT), que ainda não tinha declarado apoio, manifestou-se, no último domingo, favorável à eleição de Peixoto, o que deixou Lincoln Tejota isolado. Nem por isso, o líder do Governo considera a vitória fato consumado.
“Estou trabalhando com essa teoria, de junção, de união e não de imposição”, tem afirmado Bruno Peixoto.
“Vejo isso como o nosso diferencial ao meu entender, porque assim o nosso governador não irá ficar desamparado, ele não precisará escolher entre este ou aquele dentro da base, ele sempre terá um aliado”, disse o parlamentar, em entrevista nesta terça-feira (3/1) à jornalista Cileide Alves, do jornal O Popular.
Os 41 deputados estaduais eleitos em outubro para exercerem o mandato na 20ª Legislatura do Parlamento goiano serão empossados em solenidade que acontecerá no dia 1º de fevereiro, data na qual, também será declarada instalada a nova Legislatura. Conforme o Regimento Interno da Casa, após serem empossados os deputados elegem a nova Mesa Diretora — presidente; 1º e 2º vice-presidentes; 1º, 2º, 3º e 4º secretários — para o biênio 2023/2024.