Os primeiros pontos visitados pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), em sua passagem por Israel foram localidades afetadas pelo ataque do grupo islâmico Hamas ocorrido no dia 7 de outubro do ano passado. O atentado deixou 1,2 mil mortos, a maioria civis, e 134 israelenses seguem prisioneiros. Em resposta, Israel já matou mais de 30 mil palestinos em Gaza.
Em solidariedade aos israelenses, Caiado abriu a agenda em Urim e Nir Oz, localidades que estão entre os principais pontos do massacre e ficam ao lado da Faixa de Gaza.
“Aqui foi um verdadeiro massacre, as pessoas realmente não tinham como se proteger, eram civis”, afirmou Caiado ao lembrar que o ataque foi totalmente inesperado.
O governador chamou a atenção para o fato de que as vítimas eram pacíficas e que, em grande parte, faziam intermediação com palestinos que ainda buscavam ajuda em Israel.
“Milhares de terroristas vieram, mataram, sequestraram. O exército israelense conseguiu chegar, mas estava totalmente desmobilizado”, lembrou.
O segundo dia do governador de Goiás no local também incluiu uma visita ao memorial da Nova Party (foto), em Reim, e encontro com sobreviventes brasileiros. Na sequência, a comitiva passou por um ‘cemitério’ de veículos do massacre e seguiram para Bror Chail, kibutz no sul de Israel, onde Caiado pôde participar de uma roda de conversa com a comunidade brasileira que vive na região.
“O terrorismo realmente entra para destruir, não tem nenhum compromisso em ter o mínimo de amor ao próximo e solidariedade. É muito grave e muito ruim o que estamos assistindo aqui”, ressaltou Caiado.
A comitiva segue em Israel até sexta-feira (22/03). Em compromissos paralelos e outros compartilhados, acompanham Caiado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (MDB).
Caiado foi convidado a visitar Israel inicialmente pela Kehilat Or Israel, maior comunidade brasileira em Israel, e a Gmach Brasil, grupo da comunidade judaica brasileira. Também foram convidados os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que declinaram. Posteriormente, o convite aos governadores de São Paulo e de Goiás foi reforçado pelo Governo de Israel.