A Polícia Civil anunciou na manhã de quinta-feira (7/3) a prisão de duas pessoas suspeitas da morte do empresário Bruno Bailão Lobo, dia 15 de fevereiro. As prisões ocorreram na última quarta-feira (6), nas cidades de Itauçu e Inhumas.
De acordo com as investigações, um dos suspeitos é apontado como o mandante, enquanto o outro é considerado o executor do crime. A execução foi filmada por câmeras de segurança de uma residência.
Segundo o apurado, o responsável por encomendar o assassinato do empresário era um antigo amigo da família, que tinha uma amizade com a vítima por mais de 15 anos.
A motivação para o homicídio teria sido uma dívida entre o mandante e a vítima. Edgar Primo, dono de um laticínio, teria mandado matar o empresário por não conseguir pagar uma dívida de R$ 250 mil. O atirador seria Henrique Pacheco de Almeida, de 23 anos.
Bruno comprava queijo muçarela de Edgar e revendia para redes de supermercado em Goiânia. Paralelamente a esse negócio, Bruno intermediava descontos de cheques de Edgar, que não conseguiu pagar a dívida e teria decidido matar o empresário.
“Edgar remetia os cheques para Bruno, que pegava esses cheques e levava para alguns indivíduos descontarem mediante pagamento de juros. Edgar havia passado R$ 250 mil em cheques para serem descontados e essa foi a motivação do crime. Ele mandou Bruno descontar e não conseguiu quitar”, explica o delegado João Paulo Mendes.
Conforme a Polícia Civil, o mandante do crime negociou o assassinato de Bruno com o executor por R$ 15 mil.
Após operação da Polícia Civil para identificar e localizar os suspeitos, foram cumpridos dois mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão.
Entenda o caso
Em 14 de fevereiro deste ano, por volta das 8h37, dia anterior ao assassinato do empresário, o executor foi visto procurando a vítima, com o pretexto de ser entregador de mercadorias. Desconfiados, funcionários de Bruno disseram que ele não estava.
Bruno Bailão Lobo foi morto a tiros na porta de sua residência, localizada no Bairro Jardim Junqueira, em 15 de fevereiro de 2024. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele foi alvejado por 11 tiros.
Após os disparos, o atirador foge em uma motocicleta Honda CG de cor vermelha, sem placa. Posteriormente, uma caminhonete, que aparentemente aguardava a finalização do assassinato, também deixa o local.
Segundo as autoridades, esse veículo pertence ao mandante, que aguardava dentro do veículo para confirmar a conclusão do crime.