Suplente do senador Wilder Morais, Izaura Cardoso trocou o PL pelo PSD, partido comandado em Goiás pelo senador Vanderlan Cardoso, seu marido. Ao PORTAL NG, ela afirma que não houve nenhum problema com o PL, mas era “inevitável” sua ida para o partido de Vanderlan.
“Já tem um tempo que estamos conversando a respeito disso, com o Wilder Morais, nosso senador, e a gente estava aguardando um momento oportuno, e agora a gente conseguiu encontrar esse momento”, revela, acrescentando que tudo foi resolvido após conversar com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e com Wilder, que é presidente do PL em Goiás.
“Eu tenho todo um carinho especial pelo senador Wilder, pela sua esposa, Ana, e somos amigos, somos parceiros. Essa mudança para o PSD seria natural e inevitável, mas nunca tivemos nenhum impasse ou divergência de forma alguma, e fico muito grata da forma que o nosso presidente nacional, Valdemar, nos recebeu essa semana”, completa.
Indagada sobre possível candidatura à prefeitura de Senador Canedo este ano, já que Vanderlan já administrou a cidade por dois mandatos e o nome dela aparece em pesquisas de intenção de voto, Izaura disse que é natural que o nome dos dois sempre apareça nas pesquisas.
“Pela história que construímos com a população, com os funcionários públicos da cidade. Fizemos uma história muito bacana, então sempre vai acontecer isso”, avalia.
Ela pontua, ainda que está entrando para o PSD para fortalecer o partido.
“Falar sobre eleição ou concorrer, eu acho que é uma coisa mais pra frente, porque eu estou dando meu primeiro passo político de mudança de partido. Nesse momento o meu foco é fortalecer a participação feminina dentro do PSD. Agora mais para frente a gente vai analisando, conforme os acontecimentos a gente começa analisando”, frisa.
Izaura afirma que “é muito honroso” ter o trabalho reconhecido e não descarta participar de eleição.
“Se houver uma oportunidade de dizer, ah, a senhora quer participar? Seria até infantil da minha parte dizer não”, acrescenta, pontuando que, agora, tanto ela quanto o marido possuem mais experiência do que quando Vanderlan administrou o município, em meados dos anos 2000.
“Se eu tivesse oportunidade, se um dia vai aparecer essa oportunidade de fazer hoje, claro que sim, né, seria muito honroso a gente participar, isso eu não posso negar”, diz.