Hoje é 24 de novembro de 2024 02:28

Operação Desmantelo inicia 2ª fase com 47 mandados de busca e apreensão em Goiás

Estão sob investigação o comércio de peças de veículos roubados ou furtados vindas de São Paulo para nosso estado
A força-tarefa envolvida nos trabalhos desta operação é composta pela Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil de Goiás // Fotos: Ascom PC e PRF

A força-tarefa integrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio do trabalho investigativo da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (25), a segunda fase da Operação Desmantelo (leia mais sobre o assunto clicando aqui).

O objetivo desta nova fase da operação é executar 47 dos 106 mandados judiciais contra investigados em Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Até o momento, de acordo com informações da PRF, 20 pessoas foram detidas, 17 veículos pertencentes aos detidos foram apreendidos, e oito carros com registros de furto/roubo foram localizados em um estabelecimento comercial, prontos para serem desmontados.

Em entrevista ao Portal Notícias Goiás o Inspetor Newton Morais alerta para o risco de se trafegar com peças sem comprovação de origem em uma eventual abordagem policial. “Temos apreendido uma média de quatro a cinco veículos por semana em que os condutores não conseguem comprovar a legalidade das peças e nem indicar seus locais de origem. Diante disso acreditamos que as investigações desta operação ainda podem revelar coisas que desconhecemos sobre esse comércio ilegal de peças roubadas e furtadas”, afirmou.

A origem da operação remonta a um ano atrás, quando um caminhão baú foi abordado na BR-153, em Morrinhos (GO), por Policiais Rodoviários Federais. Na ocasião, o documento fiscal apresentado pelo motorista indicava que a carga era de sucata, contudo, tratava-se, na verdade, de peças de veículos roubados/furtados em São Paulo.

A ação visa combater o roubo e furto de veículos, crimes financiados pelo comércio de peças provenientes do desmantelamento de veículos capturados pelos criminosos, em especial na Vila Canaã, em Goiânia. De acordo com as investigações, as peças comercializadas ilegalmente geralmente são originárias de São Paulo e dissimuladas como sucata para ludibriar as autoridades.

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