Hoje é 25 de novembro de 2024 17:54

Homem é preso suspeito de aplicar golpes em pelo menos 40 pessoas em Goiânia e região

Segundo a Polícia Civil, João Paulo dos Santos estaria envolvido em crimes como estelionato, furto qualificado, apropriação indébita, receptação e uso de documentos falsos em Goiás, mas também em Tocantins e São Paulo
João Paulo dos Santos, de 34 anos, foi preso em Varjão, cidade localizada a aproximadamente 69 km da capital | Foto: Divulgação/PC

Um homem foi preso na tarde desta quarta-feira (4/10) suspeito de aplicar golpes em pelo menos 40 pessoas. De acordo com a Polícia Civil, os crimes aconteceram em Goiânia e na região metropolitana. Já a prisão, foi realizada em Varjão, cidade localizada a aproximadamente 69 km da capital.

Ainda, segundo a PC, João Paulo dos Santos, de 34 anos, estaria envolvido em crimes como estelionato, furto qualificado, apropriação indébita, receptação e uso de documentos falsos em Goiás, mas também em Tocantins e São Paulo. Ele é natural de Campinas (SP), mas se mudou para Goiânia no fim de 2019.

Segundo a PC, ao chegar em Goiânia, ele trabalhou como mecânico no setor Cidade Jardim e, em seguida, se tornou proprietário em uma oficina na qual fez diversas vítimas. Nas oficinas em que João Paulo trabalhou, ele foi responsável pelo desaparecimento de carros de clientes, peças automotivas subtraídas, além de induzir vítimas a pagarem por serviços e itens que não eram disponibilizados.

Na cidade onde foi preso, em Varjão, ele também fez várias vítimas, como venda de veículos sem ainda terem recebido os devidos valores. A polícia disse que muitas pessoas que tiveram prejuízos causados pelo mecânico não registraram a ocorrência, porque ainda acreditavam no negócio.

Além disso, a polícia enumerou uma série de condutas do suspeito, como aluguéis/arrendamentos de imóveis pelos quais não pagava e os anunciava a venda, arrecadando o dinheiro de vários pretensos compradores; aluguéis de maquinários de construção (betoneiras, geradores de energia, etc) pelos quais não pagava e ainda se apropriava dos bens; venda de imóveis (lotes, fazendas, casas, etc) e de veículos que nunca foram seus, mediante uso de documentos fraudados; fraudes com cheques; subtração de veículos e peças onde trabalhava ou prestava serviços.

A divulgação das imagens e identificação do preso ocorre “em razão da fundada possibilidade de seu envolvimento em outros crimes, observando-se, pois, os limites impostos pela Lei 13.869/2019 e Portaria 547/2021”.

Até o fechamento desta matéria a defesa do suspeito não havia se manifestado sobre o caso.

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