A defesa da pastora Suelen Klaus solicitou à Justiça que a prisão preventiva dela, determinada na última quinta-feira (31/8) em audiência de custódia, passe para prisão domiciliar. A defesa alega que estado de saúde dela, que passou por cirurgia bariátrica recentemente, se agravou após a prisão.
A pastora é investigada pela Polícia Civil de Goiás como uma das proprietárias de clínica clandestina localizada na zona rural de Anápolis que mantinha pacientes em cárcere privado e sob tortura.
Suelen Klaus e o marido, pastor Ângelo Mário Klaus Júnior, são investigados por manter duas clínicas clandestinas em Anápolis que abrigava 93 pessoas. Os pacientes, que sofreram maus-tratos, eram torturados e mantidos em cárcere privado, foram resgatados pela PC na última semana.
O pedido de prisão domiciliar foi feito durante audiência de custódia, porém foi negado. Por isso, o pedido foi reiterado neste final de semana.
Suelen Klaus foi exonerada do cargo de gerente da Secretaria Municipal de Economia e Planejamento da Prefeitura de Anápolis na última quarta-feira (30/8). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município.
Em relação a situação do pastor Ângelo, a defesa não quis se pronunciar. Ele se entregou para a polícia no sábado (2/9) e passou por audiência de custódia, mas a prisão preventiva já havia sido decretada.