Márcio Corrêa (PL) foi eleito prefeito de Anápolis no segundo turno das eleições municipais, alcançando 58,56%, com 106.263 dos votos válidos. Seu adversário, Antônio Gomide (PT), obteve 41,44%, tendo 75.182 votos, conforme informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Durante a campanha, o candidato do PL contou com o apoio de nomes expressivos do cenário político, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, que esteve na cidade participando de carreatas e comícios.
Em sua plataforma, Corrêa focou em propostas voltadas à infraestrutura da cidade, com um plano de revitalização do centro urbano e melhorias no trânsito. Ele anunciou a intenção de pavimentar vias, implementar drenagem pluvial e resolver pontos críticos de trânsito com obras de macrodrenagem.
Também prometeu instalar um centro de controle de tráfego com semáforos inteligentes e sistemas de rotatividade para vagas de estacionamento nas áreas azul e verde. No setor de mobilidade urbana, uma de suas principais promessas é modernizar o transporte público, com um aplicativo para que usuários de ônibus acompanhem os horários dos veículos e a renovação de toda a frota.
Antônio Gomide (PT), por sua vez, recebeu apoio de figuras de destaque e partidos influentes, como o PDT e o PSB, que antes haviam apoiado Eerizania Freitas. O candidato petista focou sua campanha em uma agenda de inclusão social, infraestrutura urbana e ampliação de serviços de saúde.
Gomide prometeu tornar Anápolis uma cidade mais inclusiva, segura e sustentável, com a criação de um plano de contingência para inundações e a atualização do Plano Diretor, visando reorganizar os espaços urbanos e ampliar as linhas de ônibus e abrigos de espera para passageiros.