Hoje é 23 de novembro de 2024 16:22

Sistema penitenciário goiano deve receber 2.850 novas vagas até 2025

Governo pretende investir mais de R$ 220 milhões na construção e ampliação de unidades prisionais do estado
Canteiro de obras em Caldas Novas onde está sendo construída uma nova unidade prisional // Fotos: DGPP

O Governo de Goiás, por meio da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), iniciou a construção de duas novas unidades prisionais que adicionarão 800 vagas ao sistema penitenciário estadual. As obras, localizadas em Caldas Novas e Formosa, estão previstas para serem concluídas até abril de 2025, com um investimento total de R$ 84,2 milhões – R$ 42,1 milhões em cada local.

As ordens de serviço foram assinadas na última sexta-feira (02/08) para a estrutura que será erguida utilizando o modelo “moldado in loco”, que permite a moldagem de paredes com uma tela metálica fabricada no próprio canteiro de obras, acelerando o processo.

Além das novas unidades, o estado está realizando outras ampliações em edifícios já existentes. A Penitenciária Coronel Odenir Guimarães e a Casa de Prisão Provisória, ambas em Aparecida de Goiânia, terão um total de 1.600 novas vagas. Ambas as obras devem ser entregues até o final de 2024.

Já o Presídio Estadual de Anápolis, com um investimento de R$ 12,4 milhões, adicionará 150 vagas. A construção está 33,26% completa e sua conclusão está prevista para dezembro de 2024. Quanto à Unidade Prisional Regional de Novo Gama, que adicionará 300 novas vagas, tem 82% de sua estrutura concluída e deve ser entregue em abril de 2025.

Josimar Pires, diretor-geral de Polícia Penal, destacou a importância desta expansão. “O sistema penitenciário goiano ficou mais de 20 anos sem investimentos em estrutura, abandonado. A partir de 2019, com a entrada do governador Ronaldo Caiado, já empregamos mais de R$ 300 milhões em obras. Temos, em andamento, diversos investimentos em reformas e construção de unidades, em todas as regiões do estado”, afirmou Pires.

Josimar Pires enfatiza que essas ampliações e construções são essenciais. “Vamos suprir, de maneira considerável, o déficit de vagas no sistema penitenciário goiano. Sem falar que estes presídios estão sendo construídos com tecnologia prisional de última geração, com concreto de altíssima resistência e automação dos sistemas de distribuição hídrica e de iluminação para as alas de carceragem”, conclui.

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